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Estudar nas universidades da América do Sul pode ser uma experiência incrível e a Argentina é o principal país o qual os brasileiros devem considerar para fazer o curso superior, principalmente os aspirantes à graduação em medicina.

Se você está planejando estudar na Argentina, continue a leitura e saiba mais sobre as taxas cobradas pelas universidades, o custo de vida e como obter o visto de estudante para morar neste país sul-americano.

A Argentina pode ser considerada uma terra incrível para estudantes internacionais, com um ambiente universitário entre os melhores do mundo. O país de língua espanhola, com cerca de 44 milhões de habitantes, também oferece diversos atrativos perfeitos para os alunos que amam explorar a cultura e natureza.

Entre os passeios podem ser destacados as famosas montanhas dos Andes, os lagos glaciares e, claro, a região dos Pampas com seus campos a perder de vista. É dessa pastagem que provém a mundialmente famosa carne argentina.

Além da infraestrutura turística de classe mundial, existem inúmeros outros motivos pelos quais a Argentina é um local ideal para os estudantes brasileiros, como o alto padrão das universidades, a proximidade do país com o Brasil, a educação com baixa taxa de mensalidade ou gratuidade, o custo de vida acessível, as excelentes condições climáticas, a grande herança cultural europeia e a vibrante vida social.

Custo de vida na Argentina

Como as universidades argentinas estão localizadas em diferentes regiões, a disparidade entre o custo de vida varia muito entre estes locais, tendendo a ser mais barata no interior das províncias do que na capital, Buenos Aires.

Mas em comparação com a maioria dos países da América do Norte e da Europa, o custo de vida para um intercâmbio estudantil na Argentina é muito mais acessível. O gasto mensal, dependendo da localização, estilo de vida e onde se situa a universidade, chega a uma média máxima de R$ 2 mil, incluindo moradia, alimentação, transporte, despesas pessoais e material didático.

Inscrição para estudar nas universidades argentinas e calendário acadêmico

Na Argentina, existem mais de 100 instituições de ensino superior. Cerca de metade delas são financiadas pelo Governo, enquanto o restante é de propriedade privada. Não existe um órgão central de admissão para as universidades argentinas. Os candidatos em potencial precisam se inscrever diretamente na universidade de sua escolha.

Todas as universidades argentinas conceituadas têm um site completo onde constam as informações necessárias, incluindo os documentos a serem apresentados e demais exigências e prazos para inscrição nos cursos superiores.

O calendário acadêmico da Argentina geralmente vai de março a novembro. Portanto, os estudantes devem ter em mente estas datas ao processar sua admissão em uma universidade da Argentina.

Visto para estudar na Argentina

Para entrar na Argentina, os estudantes internacionais podem ter um visto de turista. Isso pode ser obtido nas embaixadas dos seus países de origem. Mas para permanecer como universitário no país, todos devem obter um visto de estudante, que só pode ser solicitado às autoridades migratórias da Argentina. Os alunos que são cidadãos dos países membros do MERCOSUL, como no caso do Brasil, têm algumas facilidades em relação à documentação.

Embora a Argentina tenha muitos estudantes brasileiros e isso facilite a comunicação do dia a dia, o espanhol é a língua oficial e todos os programas das universidade são ministrados em espanhol. Dito isso, os alunos que não falam o idioma devem procurar aulas de espanhol para obter um certificado de da língua. Este certificado, reconhecido internacionalmente, é prova de proficiência no idioma.

Conheça algumas da melhores universidades da Argentina para cursar medicina:

Universidade de Buenos Aires; Buenos Aires

A UBA tem um dos cursos de medicina mais renomados da Argentina. Para ingressar, os candidatos devem cumpri o Ciclo Básico Comum (CBC), que corresponde ao primeiro ano da graduação. Para seguir na carreira, o aluno precisa obter nota superior a 7,0 no CBC. Sendo assim o curso de medicina da UBA tem duração prevista de sete anos. O ingresso na Universidade de Buenos Aires é realizado duas vezes por ano, com matrículas em outubro, para os alunos que iniciam as aulas em março, e em junho, para os que iniciam em agosto. O nível de espanhol exigido na UBA é o B2.

Universidad Nacional de La Plata; La Plata

A Universidade Nacional de La Plata também é uma instituição pública, que figura entre as melhores da Argentina. O ingresso na faculdade de medicina da UNLP exige um curso introdutório, com duração de um mês, geralmente realizado antes do início oficial do ano letivo, com inscrições entre outubro e dezembro. Assim como o CBC, o curso não é eliminatório, mas exigem mais de 80% de presença nas aulas. A graduação de medicina na UNLP tem duração de seis anos. Em relação ao espanhol, a instituição exige certificado global de proficiência.

Universidade Nacional de Rosario; Rosário

A graduação em medicina na Universidade de Rosario é gratuita e o curso tem duração de seis anos. Para o ingresso, os alunos devem fazer o Módulo de Inclusão Universitária (MIU), que consiste em uma série de seminários com duração de três meses – que geralmente ocorrem entre dezembro e março.

Após este período, os aspirante à carreira médica fazem uma prova, cuja nota mínima é 6,0. O MIU também não é eliminatório, mas caso o aluno não tenha bom desempenho deverá realizar novamente a prova antes do término do primeiro ano da faculdade. O certificado de espanhol exigido na UNR é de nível B2.

Fundação Barceló; Buenos Aires, La Rioja e Santo Tomé

A Fundação Hector A. Barceló está entre as instituições privadas mais procuradas por brasileiros para cursar medicina. Com mensalidade acessíveis graças ao apoio que recebe do governo argentino, a Barceló é dedicada exclusivamente à área de saúde e possui sede em três cidades da Argentina: a capital Buenos Aires; La Rioja, ao norte do país; e Santo Tomé, próxima à cidade de São Borja (RS).

Para o ingresso na Fundação Barceló, os alunos se submetem a um curso de nivelamento chamado ‘Pregrado’, realizado três vezes no ano – entre janeiro e março, maio e dezembro, e setembro e dezembro. Este curso tem caráter eliminatório, com média mínima de 6,0. Além disso, a faculdade exige que os estudantes aprendam espanhol, com aulas online oferecidas pela própria instituição.

Segundo a experiência de Kleber Rodrigues de Rezende, fundador da consultoria Vive em Buenos Aires, que concluiu sua graduação em medicina na Fundação Barceló, essa é a melhor universidade da Argentina em relação a custo-benefício.

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