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Para propor soluções inovadoras para os problemas vividos pelo Rio de Janeiro, começou hoje (18) a segunda edição do Hacking.Rio. Considerada a maior maratona hacker da América Latina,  reúne até domingo cerca de 1,5 mil participantes, divididos em 15 hackathons coletivos com temas específicos.

Serão 42 horas de desenvolvimento tecnológico, além de palestras sobre temas de inovação, negócios e empreendedorismo. O festival de cultura digital é realizado no Aqwa Corporate, na região portuária do Rio, e  trabalha com os temas educação; energia; esporte; alimentação; construção, cultura e economia criativa; seguros; mobilidade; óleo & gás; distribuição e conveniência; segurança, defesa e cybersecurity; sustentabilidade e oceanos; cooperativismo de plataformas e turismo.

Os participantes deverão levar em conta também em seus produtos os 17 desafios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), a serem implementados até 2030. A realizadora do evento, Lindália Junqueira, disse que a iniciativa surgiu da união de pessoas com vontade de mudar a realidade social da cidade, pensando em tornar o Rio mais inteligente e inclusivo.

Maratona

“Comecei a falar com as lideranças da cidade e, em três meses, já eram mais de 1.200 pessoas que queriam transformar não só as empresas digitalmente, mas pretendiam transformar a nossa realidade. Daí surgiu o Hacking.Rio. A gente queria ser a maior maratona do Brasil e acabou sendo a maior maratona da América Latina”, explicou.

Para ela, a cidade maravilhosa, “purgatório da beleza e do caos”, como diz a música de Fernanda Abreu, deve aproveitar as oportunidades para inovar, já que “é do caos que vem a criação”.

“A gente está aqui para, nesses três dias, em uma maratona de 42 horas, criar soluções inovadoras e reais para os desafios de cada um dos setores. Não existe inovação sem colaboração. Cabe a cada um de nós resgatar essa energia”, observou Lindália na abertura do evento, na manhã de hoje.

Os mais de mil desenvolvedores e programadores, designers e profissionais da área de negócios foram selecionados por um comitê e divididos em equipes. O melhor time de cada um dos 15 hackathons vai ganhar R$ 1,5 mil. A equipe que apresentar o projeto mais bem avaliado receberá um prêmio de R$ 15 mil.

Edição anterior

O projeto vencedor da primeira edição do evento, “FocaAí”, desenvolveu um método de avaliação do engajamento do aluno de ensino a distância por meio da webcam do computador, que mede reações, calcula a chance de evasão e faz ainda um ranking entre os estudantes.

A edição de 2018 contou com 589 participantes, divididos em 12 temas de desenvolvimento, com 187 mentores, 41 jurados e 115 projetos desenvolvidos.

Agencia Brasil

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