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Um boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Viçosa nesta semana revelou números preocupantes relacionados às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Os dados mostram um aumento nos casos de sífilis, HIV e hepatites B e C na cidade, reforçando a necessidade de conscientização sobre prevenção e tratamento.

Desde 2018, Viçosa registrou 700 casos de sífilis adquirida, 127 casos em gestantes e 38 casos congênitos. Somente em 2023, foram notificados 190 casos, dos quais 150 são de sífilis adquirida. Além disso, foram registrados 139 casos de AIDS causada pelo vírus HIV nos últimos cinco anos, com 13 casos notificados apenas neste ano. Quanto às hepatites B e C, foram 13 e 18 casos respectivamente, desde 2018.

A enfermeira Priscila Câmara, referência técnica em Aids/HIV da Superintendência Regional de Saúde de Ponte Nova, enfatiza a importância da prevenção e do rastreamento das ISTs. Ela lembra que os testes rápidos são gratuitos e disponíveis nas unidades de Atenção Primária à Saúde, sendo essenciais para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz. A utilização de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para evitar a transmissão das ISTs.

A sífilis, uma das ISTs mais comuns, pode se manifestar inicialmente por uma ferida no local de entrada da bactéria, seguida por sintomas como manchas no corpo e mal-estar. O diagnóstico precoce e o tratamento são fundamentais para evitar complicações.

Em Viçosa, a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Hospital São Sebastião, mantém a unidade do SAE/CTA/UDM, que oferece testes rápidos, atendimento médico e psicológico, além de medicamentos para pacientes diagnosticados com ISTs. A unidade localizada na rua Tenente Kummel, nº 100, funciona de segunda a sexta-feira, e os serviços são sigilosos.

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