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De 25 a 27 de outubro, a UFV passará por uma avaliação externa para que seja recredenciada junto ao Ministério da Educação (MEC) e possa continuar oferecendo cursos presenciais de graduação e pós-graduação. Essa avaliação de recredenciamento, obrigatória para todas as instituições de ensino superior, é feita periodicamente pelo MEC e regulamentada pela Lei nº 10.861/2004. Ela integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e envolve uma análise detalhada em torno de cinco eixos: planejamento e avaliação institucional; desenvolvimento institucional; políticas acadêmicas; políticas de gestão e infraestrutura.

Além da análise cuidadosa de documentos e relatórios, a comissão de avaliadores, designada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), realiza visitas virtuais às instituições e reuniões/entrevistas com representantes da comunidade universitária. No caso da UFV, o processo avaliativo se dará nos três campi: Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba.

A última avaliação in loco na Universidade aconteceu em 2009. De lá para cá, a instituição vem sendo avaliada por meio de outros instrumentos do Inep. Entre esses instrumentos estão as avaliações dos cursos de graduação e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Esse último integra o cálculo dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior, do qual também faz parte o Índice Geral de Cursos (IGC), em que a UFV vem se destacando repetidamente, com a nota máxima 5.

Diferentemente de 2009, quando a avaliação foi presencial, a que ocorrerá este mês na Universidade será virtual, como já vem acontecendo com a maioria dos cursos de graduação, desde o início da pandemia de covid-19. Para atender às demandas previstas no processo de recredenciamento, a Pró-Reitoria de Ensino (PRE), há alguns meses, está coordenando o trabalho relacionado à preparação da UFV. Ele começou com a identificação dos atores e setores envolvidos com cada uma das cinco dimensões avaliativas e a mobilização deles para a compilação dos documentos e relatórios solicitados pelo MEC.

O trabalho, contudo, vai além da sistematização de arquivos. É preciso também afinar questões operacionais, como as ferramentas de tecnologias de informação e comunicação dos três campi. Isso porque a interação entre avaliadores e representantes da instituição se dará pela internet. A visita às instalações da Universidade, por exemplo, será ao vivo, por geolocalização.

Segundo a pró-reitora de Ensino, Cristiane Baquim, a UFV está preparada para a avaliação. Desde 2009, quando obteve a nota 4, muita coisa mudou na instituição. Por isso, a expectativa é que o conceito 5 no IGC se repita nesta Avaliação Externa Virtual in loco. Nos últimos 14 anos, a Universidade vem se adequando para atender às demandas da sociedade e de sua própria comunidade. Nesse último caso, se empenhando para superar as fragilidades apontadas, especialmente, nos relatórios de autoavaliação institucional, elaborados pela Comissão Própria de Avaliação da Universidade Federal de Viçosa (CPA-UFV) e suas subcomissões.

A pró-reitora de Ensino considera que a avaliação para recredenciamento não é um instrumento para se avaliar a atual gestão administrativa da instituição. “O objetivo não é fazer uma foto do presente, mas sim apresentar um filme dos últimos anos, de como a Universidade se comportou em relação a ela mesma nesse período, superando seus desafios e alinhando suas práticas para manter a qualidade do ensino e o compromisso social”. E para Cristiane Baquim, desde a última avaliação, houve muitos avanços em diversas áreas, dentre elas na política de assistência estudantil, na governança e gestão estratégica, na excelência do ensino, nas atividades de extensão e nos programas de pós-graduação, bem como na inovação tecnológica.

Divulgação Institucional

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