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Quando os alunos que já estavam em moradias estudantis voltarem ao campus Viçosa irão se surpreender com seus quartos e apartamentos. E os novatos terão boas surpresas. Aproveitando o período de pandemia, a administração da Universidade fez a maior reforma já realizada na história destes prédios para atender melhor aos 1140 estudantes que dependem desta assistência.

As obras começaram em setembro de 2020 e serão finalizadas nos próximos dias. “Foram tantas intervenções que só mesmo aproveitando este longo período de ausência dos estudantes para viabilizá-las”, disse a pró-reitora de Assuntos Comunitários, Sylvia Franceschini. Ela afirmou que, para a realização das reformas, a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários contou com o apoio fundamental da Comissão de Moradias Estudantis. “Foi preciso retirar os pertences dos estudantes das unidades e a Comissão nos ajudou muito para termos essa segurança. Quase todos os quartos foram pintados, com exceção daqueles que não foram autorizados pelos moradores. O trabalho valeu a pena”, disse ela.

Os técnicos da Diretoria de Projetos e Obras da Pró-Reitoria de Administração (PAD) explicaram que o sistema de aquecimento de água para banhos dos estudantes ainda utilizava caldeiras movidas a carvão, gás e energia elétrica. Além dos altos custos de manutenção, havia também a questão ambiental, com a queima de combustíveis fósseis. Com as alterações, todos os edifícios agora têm aquecimento proveniente de energia solar, consorciada com a elétrica, para dias mais frios. Foi preciso trocar todo o sistema por outros mais modernos e eficientes até mesmo no conjunto conhecido como “Pós e Posinho”, que já contava com aquecimento solar.

A colocação de placas solares exigiu reformas nos telhados, nas tubulações e a instalação de mantas impermeabilizantes. Com isso, a UFV espera ter resolvido o problema das infiltrações que ocorriam nos andares superiores das moradias. Todos os prédios também ganharam sistemas de reservas de água e hidrantes para se adequarem às normas de combate a incêndio e pânico.

  • Novo
    Este prédio, que abriga 192 alunos, foi o que demandou maior intervenção. Com a troca do telhado, foi possível refazer toda a parte hidráulica para reparar e evitar vazamentos e infiltrações. As estruturas de cobertura e a rede elétrica foram substituídas, os quartos e banheiros também foram reformados e os pisos revitalizados com sinteco. Os estudantes ainda ganharam móveis planejados para o local, como camas, guarda-roupas e mesas de estudos.
  • Novíssimo
    O local, onde também moram 192 estudantes, foi reformado com troca de telhado, boilers de aquecimento e obras estruturais, além de pintura e mobiliário.
  • Feminino
    Neste prédio (foto em destaque), as reformas também envolveram a parte hidráulica, telhados, forramento, banheiros, pintura e sintecagem. Os quartos receberam móveis e colchões novos. A novidade é que o subsolo, antes dedicado aos laboratórios do Departamento de Entomologia, agora está passando por obras para abrigar uma cozinha coletiva, salas de estudo, informática e convivência, além de uma lavanderia. Neste prédio moram 216 alunas.
  • Pós e Posinho
    Além da substituição dos sistemas hidráulico e de aquecimento de água, pintura e mobiliário, os andares térreos destes edifícios, conhecidos como “Hiltons”, também foram reformados para receber banheiros com acessibilidade, saídas de emergência, melhorias no sistema de internet e área de convivência.

Os engenheiros da PAD esclarecem que ainda faltam pequenos detalhes em algumas moradias, como trocas de lâmpadas e ajustes hidráulicos, mas a maior parte está pronta para receber os estudantes. As intervenções no andar térreo do “Novo” estão um pouco mais atrasadas e devem ser concluídas até o retorno de todos os estudantes, em maio. Apenas o Edifício Bello Lisboa, conhecido como “Velho”, um prédio construído em 1928, ficará fechado até o final deste ano para reformas ainda maiores.

A professor Sylvia esclarece que, enquanto durar o período híbrido, o campus Viçosa irá receber 295 alunos beneficiados por assistência estudantil. Destes, 225 retornarão às moradias estudantis. Todos serão acomodados nos prédios “Pós”, “Feminino” e “Novíssimo”. Na medida do possível, cada aluno ficará em um quarto ou, no máximo, dois em um único cômodo, com o devido distanciamento entre as camas.

Entre os dias 4 e 7 de fevereiro, os estudantes serão acolhidos e encaminhados às moradias, depois que a vacinação for comprovada. Quem apresentar sintomas respiratórios será testado para covid-19. Quem tiver resultado positivo será isolado até que se recupere e possa retornar aos prédios. Cada morador também receberá máscaras apropriadas para prevenção do coronavírus. “Planejamos tudo com muito carinho e cuidado para que nossos estudantes retornem com saúde e possam morar em locais mais adequados e confortáveis para viverem com qualidade de vida em nossa instituição”, disse a pró-reitora.

Divulgação Institucional

Os quartos receberam pintura, novos móveis, vidros, sinteco e reformas estruturais

O “Feminino” terá salas de estudos, convivência e uma cozinha compartilhada

O conjunto “Pós e Posinho” ganhou banheiros com acessibilidade, entre outras estruturas

A reforma do “Novíssimo” também incluiu obras estruturais

Os prédios foram adequados às normas de combate a incêndio e pânico

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