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A Polícia Militar foi acionada no dia 29/04 (sexta-feira), no Distrito de São Vicente do Grama em Jequeri, para apurar sobre a morte de um idoso identificado como Manoel Custodio da Silva de 75 anos.

Os policiais receberam a ligação de um dos filhos da vítima, um homem de 43 anos, segundo ele a casa do pai estava com as janelas abertas e a porta da sala encostada e que pessoas da rua haviam chamado pela vítima, mas sem resposta do mesmo, por isso acionaram um dos filhos.

O filho da vítima se deslocou para a casa do pai e o encontrou caído ao chão com uma grande poça de sangue próximo a cabeça do do idoso. O solicitante conta que fez contato com um Farmacêutico que compareceu ao local e auxiliou nos trabalhos iniciais.

A Polícia chegou rápido ao local e conversou com vários dos presentes, incluindo os filhos da vítima. Foi dito que o senhor de 75 anos realizava alguns tratamentos de saúde e estaria tomando alguns remédios , tendo ele sido internado duas vezes recentemente. Contudo, os policiais acharam bastante sangue no local, não parecendo ter sido uma morte natural.

A perícia foi acionada e de acordo com o perito, o idoso a principio não teve uma morte natural, e teria sido assassinado, que pela estatura e peso da vítima, as lesões sofridas eram incompatíveis com “apenas” uma queda proveniente de um mal súbito, pois além de um hematoma no olho, ele tinha um grande traumatismo na cabeça.

Em conversa com o filho, ele disse aos policiais que estava trabalhando a 16 km da residência do pai, quando tomou conhecimento do ocorrido pelos conhecidos, tendo sido ele o primeiro a chegar ao local. Ele ainda relatou que, mesmo o pai tendo perdido muito sangue, aparentava o corpo estar quente.

Outro filho da vítima de 41 anos, afirmou que viu o pai apenas pela parte da manhã, por volta de 6h40, quando estava indo trabalhar.

O morador de uma casa vizinha também teve conversas com a Polícia e disse que saiu cedo para trabalhar na roça, tratar do gado, retornando para casa a tarde, tomou um banho e saiu na rua e percebeu a aglomeração.

Uma outra testemunha afirma que estava em sua loja ao lado da casa da vítima, que tinha costume de ver o senhor. Ele disponibilizou as imagens das câmeras de sua loja, mas as mesmas só filmam a parte interna do estabelecimento, não sendo possível ajuda em alguma identificação.

O neto da vítima, um jovem de 21 anos, afirmou ter um bom relacionamento com o avô, que no dia anterior o mesmo havia comprado milho com uma certa quantia de dinheiro, mas que seu avô não guardava dinheiro em casa, apenas no banco.

No local nenhum objeto suspeito foi apreendido, os policiais realizaram procura pelos arredores, mas sem êxito. O corpo foi liberado para a funerária responsável e encaminhado ao IML.

As investigações ficarão por conta da Polícia Civil.

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