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A morte de Cletson Júnior Freitas Braga, de 39 anos, ocorrida no estacionamento da Casa de Saúde de Muriaé no último domingo (1º), foi resultado de um plano encomendado por sua esposa e seu amante, pelo qual teriam pago R$ 4 mil a um pistoleiro. A Polícia Civil informou que o valor pago ao executor seria proveniente do próprio patrimônio da vítima.

De acordo com as investigações iniciais, a motivação do crime parece estar relacionada à retirada de dinheiro da conta bancária de Cletson e à questão de um apartamento pertencente à família.

O delegado Gladyson Souza afirmou que, durante os depoimentos, a esposa e o amante relataram que estavam sendo ameaçados por Cletson, que suspeitava da traição conjugal.

“A motivação pode ser uma série de coisas. Estamos no início das investigações, mas, a princípio, seria essa questão do dinheiro da vítima e um apartamento do marido dela. Acredito que ela, como esposa, herdaria, e também o fato do relacionamento dela com esse rapaz”, explicou o delegado.

No domingo à tarde, Cletson estava parado em frente à Casa de Saúde da cidade quando o pistoleiro sacou sua arma e efetuou diversos disparos. A vítima foi socorrida e levada para o centro cirúrgico da unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

O executor de aluguel, identificado e com passagens anteriores por homicídio, ainda não foi localizado.

A esposa, de 31 anos, e o amante, de 38 anos, foram presos na segunda-feira (2). Ambos confessaram o crime e revelaram que planejaram a morte de Cletson aproximadamente um mês antes. Além do homicídio, eles tentaram envenenar a vítima, forjaram uma tentativa de latrocínio e uma emboscada.

Cletson e sua esposa foram à Casa de Saúde porque ele estava se queixando de dores na perna. No entanto, a esposa aproveitou a situação para marcar a execução do marido no local. O assassinato ocorreu quando a esposa saiu do veículo para comprar café, encontrou o pistoleiro em uma praça próxima ao local e confirmou a execução planejada, após o que o pistoleiro retornou e disparou contra a vítima. Cletson foi atingido por pelo menos quatro tiros e, apesar de ser levado ao centro cirúrgico, não sobreviveu.

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