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Usina de energia solar, em Pirapora, deve reduzir emissão de CO² em Minas Gerais

O governador Romeu Zema participou, na tarde desta terça-feira (10/3), da assinatura de um contrato de aquisição de 70 megawatts médios de energia solar em Minas Gerais. A usina, que será construída na cidade de Pirapora, no Norte do estado, é uma iniciativa do grupo Anglo American junto à empresa Atlas Renewable Energy, e conta com investimentos de R$ 881 milhões. O objetivo é reduzir em até 30% a emissão de CO² lançado pela mineradora até 2030.

Além do ganho ambiental, o empreendimento – que tem capacidade para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes – deve gerar cerca de 3 mil novos postos de trabalho durante a construção e aproximadamente 100 empregos diretos na operação.

Zema destacou a importância do investimento em energia renovável para reduzir os custos de produção no estado e atrair mais investimentos.

“Para nós, é motivo de orgulho assistir Minas despontar em primeiríssimo lugar no Brasil em geração de energia fotovoltaica. Muito se fala atualmente sobre a desindustrialização no país e parte desse processo, que já dura algumas décadas, se deve aos custos ocultos que estão diretamente ligados, também, a uma energia elétrica cara. Em Minas, já perdemos indústrias por esse motivo e eu quero que o nosso estado, por meio da energia fotovoltaica, volte a oferecer preços competitivos de produção”, afirmou.

Redução do impacto ambiental

O governador também comemorou a redução do impacto ambiental proporcionada pelo empreendimento e a geração de novos postos de trabalho.

“Podemos mostrar que é plenamente viável termos mineração, termos empreendimentos e, ao mesmo tempo, agir com responsabilidade ambiental. Além disso, Minas precisa, mais do que tudo, de novos empregos. Estamos fazendo a lição de casa, enxugando custos, mas temos limites e, para viabilizarmos o Estado, vamos precisar realmente gerar mais renda e mais arrecadação, que é o que está acontecendo hoje”, disse.

Mix energético

Para o CEO da Anglo American no Brasil, Wilfred Bruijn, o acordo reafirma a estratégia da empresa de criar um mix energético inteligente que ajude a concretizar a expectativa de operar minas neutras em carbono para o fornecimento de metais e minerais de forma mais sustentável.

“Através de inovação, responsabilidade, segurança e tecnologia, nós estamos avançando na busca para termos uma grade 100% renovável de energia elétrica até 2022. Estamos nos esforçando na direção de oferecer uma contribuição para o meio ambiente, não só mineiro como de todo o Brasil, contribuindo para um país e um estado mais limpos”, destacou.

O empreendimento, que terá mais de 800 mil painéis e capacidade instalada de 330 MWp, deve começar a ser construído ainda neste ano e a expectativa é que a planta entre em operação em janeiro de 2022. O contrato tem duração de 15 anos.

Também participaram do encontro o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira; o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio; o diretor-geral da Atlas Renewable Energy no Brasil, Luis Pita; o diretor-presidente do Indi (Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais), Thiago Toscano; além de diretores da Anglo American e outras autoridades.

Agência Minas

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