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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Monash, na Austrália, identificou a eficácia de mais um medicamento já existente no combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), conforme publicação realizada na revista Antiviral Research.

Normalmente utilizada para tratar piolhos e pulgas, a ivermectina foi aplicada em testes de laboratório para reduzir o crescimento do vírus. Os pesquisadores usaram o medicamento em células infectadas, que apresentaram 93% de redução da carga viral em 24 horas, atingindo o percentual de 99,9% em 48 horas.

“Nós descobrimos que mesmo uma dose única pode essencialmente remover todo o RNA viral em 48 horas e que mesmo em 24 horas há uma redução significativa”, contou Kylie Wagstaff, doutora responsável por liderar o estudo.

Ainda que os resultados obtidos sejam satisfatórios, os cientistas não recomendam que a automedicação com ivermectina seja realizada, já que ainda não foram feitos testes em pessoas contaminadas com a COVID-19.

Em estudos realizados anteriormente, a ivermectina também se mostrou capaz de combater outros vírus, como o da dengue. Porém, testes clínicos feitos na Tailândia em pacientes contaminados pelo mosquito Aedes aegypti não obtiveram resultados positivos.

Os cientistas esperam que novas pesquisas sejam realizadas com o medicamento, para que então o teste em seres humanos possa ser iniciado, identificando se a ivermectina possui o mesmo efeito benéfico no corpo humano.

Tratamento de coronavírus

O surgimento do novo coronavírus causou grande impacto na comunidade científica. Logo, os médicos e pesquisadores de saúde começaram uma corrida para identificar as características do vírus e desenvolver um tratamento efetivo contra os efeitos da COVID-19.

Aliada à criação de uma vacina, a medicina batalha para descobrir qual é o melhor procedimento para acabar com a doença. Até o momento, estudos têm apostado em alguns medicamentos já existentes, que foram utilizados para combater outros vírus, como o da EbolaHIV e malária.

Um dos casos que mais chamou a atenção da comunidade médica, por enquanto, está relacionado ao uso da cloroquina. Estudos clínicos sugerem que ela reduz a replicação do vírus SARS-CoV-2 no organismo do paciente, porém sua utilização ainda está restrita aos casos mais graves de COVID-19.

Fonte Minha Vida

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