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Mutirão de limpeza no bairro inácio Martins (Grota dos Camilos), será nesta sexta-feira, das 8h às 11h.

            Em continuidade ao trabalho de prevenção contra a dengue e a febre amarela, por meio de combate aos insetos transmissores, o setor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Viçosa, juntamente com o SAAE, promovem um mutirão de limpeza no Bairro Inácio Martin, Grota dos Camilos, nesta sexta-feira, 2 de março,  das 8h às 11h. Na oportunidade, os moradores deverão retirar e depositar nas calçadas todo entulho e materiais inservíveis acumulados nos quintais e nas residências para que o caminhões possa recolher.

            Na última sexta-feira, o mutirão de limpeza foi realizado no Bairro Sagrado Coração (Carlos Dias). No local, além das equipes do Município, houve uma intensa participação dos moradores que, além de retirar os entulhos das residências e quintais, ajudaram a levar o material até o ponto marcado para o caminhão recolher.

            Os mutirões de limpeza, que se estenderão por outros logradouros do município, serão feitos a partir  do Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), realizado em janeiro último, para verificar os logradouros com maior incidência do mosquito para intensificar o combate por meio de mutirão e campanhas de conscientização e educação no ambiente doméstico (medidas que devem ser tomadas em cada domicílio para evitar a proliferação do transmissor).

            A informação foi dada pela coordenadora do Setor de Vigilância Ambiental da Prefeitura de Viçosa, Lílian de Souza, que  reiteirou o empenho da  população para incrementar as ações para eliminar os focos do mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti, por meios de medidas de prevenção, como evitar objetos expostos a céu aberto (garrafas pet, vasos de plantas, calhas e outros), piscinas e caixas d`água abertas e sem vedação, lajes sem coberturas que acumulam águas, entre outras.

Caramujos africanos

            Lilian informou ainda que desde a última semana, uma equipe de agentes de endemias está verificando pontos (quintais e lotes baldios) do Bairro de Fátima para identificar presença e promover ações educativas no combate ao caramujo africano.

            A orientação é que o caramujo seja coletado e, quem for fazer a coleta, deve estar com as mãos protegidas com luvas ou sacolas plásticas. Depois, o caramujo deve ser colocado em uma lata e queimado. As conchas devem ser quebradas para não acumular água, evitando assim que elas se tornem depósito de larvas do mosquito da dengue. Pode-se também coletar os caramujos e posteriormente esmagá-los e enterrá-los, acrescentando uma colher de cal virgem para evitar a contaminação do solo.

            Os cuidados para evitar a contaminação e não ingerir o caramujo; lavar bem as hortaliças, verduras e frutas com água corrente e deixar de molho em solução de água sanitária (uma colher de sopa de água sanitária diluída em um litro de água) durante 15 a 30 minutos. Outra maneira é deixar de molho em vinagre (uma colher de sopa de vinagre para um litro de água); não tocar nos caramujos sem proteção; lavar as mãos com água e sabão, caso haja algum contato com o molusco; e não transportá-los nem jogá-los vivos em terrenos baldios, ruas, matas, córregos e outros.

            O caramujo chegou ao Brasil na década de 80. Ele foi trazido, de forma ilegal, como uma alternativa mais rentável para substituir o escargot. Contudo, a iniciativa não foi bem sucedida. Abandonado, ele se tornou uma praga que poucas pessoas sabem como combater. O molusco transmite a meningite eosinofílica, pois ele atua como hospedeiro intermediário de um verme, o Angiostrongylus Cantonensis, agente da doença. O ser humano participa do ciclo como um “hospedeiro acidental” do verme, ao ingerir alimentos que estejam contaminados por meio do contato com a secreção do animal. Nela, estão presentes as larvas. Outra forma de contágio é o consumo – não recomendado – destes moluscos parasitados.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO PMV

 

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