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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil deflagraram nesta terça-feira, 3 de setembro, a Operação Patmos* para apurar a prática dos crimes de corrupção e associação criminosa, dentre outras infrações penais, perpetrados, em tese, por policiais lotados na Delegacia Regional de Ubá, um advogado e uma ex-estagiária do referido órgão.

Por meio das investigações foram revelados indícios de que os investigados e terceiras pessoas ainda a serem identificadas, tenham agido com o objetivo de praticar, em tese, os crimes de tráfico e associação, peculato, corrupção passiva e advocacia administrativa, todos do Código Penal.

Foram expedidos quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão, os quais estão sendo cumpridos em Ubá e Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata. Conforme balanço parcial da operação, foram presos um investigador, um advogado e uma ex-estagiária da Delegacia Regional de Ubá.

Um delegado lotado na Delegacia Regional de Ubá, que está com mandado de prisão temporária em aberto, ainda não foi localizado. As investigações continuam tendo como foco apurar condutas de agentes públicos e terceiras pessoas de Ubá e região, correndo o procedimento sob segredo de justiça, razão pela qual o mérito das investigações e os nomes, por ora, não serão revelados.

A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Visconde do Rio Branco, Corregedoria da Polícia Civil e Promotorias de Justiça da Comarca de Ubá. Cinco promotores de Justiça, cinco delegados e diversos agentes da Polícia Civil participam dos trabalhos.

*O nome da operação faz uma referência à ilha grega de Patmos, local onde no final do primeiro século o apóstolo João recebeu as revelações do livro do Apocalipse.

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