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A 22ª edição da Parada do Orgulho LGBTI – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Intersexos e outros – abordou este ano a conscientização política, devido à proximidade das eleições. Apesar do frio e do clima de garoa, o público se concentrou na Avenida Paulista a partir das 10h de hoje (3). Desfilam pela avenida 18 trios elétricos, que, às 18h, encerraram a festa na Rua da Consolação.

“Queremos que as propostas [dos candidatos] sejam feitas em conjunto com a comunidade e que contemplem as sexualidades monodissedentes e as multisexualidades, e não somente gays e lésbicas. Precisamos de políticas que vão além, que se escute a população não binária, a população transsexual e bissexual”, disse Marco Antônio Silva, Júnior, 25 anos, administrador.

Flávia Santana, 38 anos, auxiliar administrativo, destacou a importância de propostas para a saúde LGBT. “Queremos políticas de saúde. Os profissionais dessa área não estão preparados para lidar com essa população. Somos vítimas não só de violência física, mas, sobretudo, psicológica. Os consultórios psiquiátricos estão despreparados para nos receber”, afirmou.

Greve dos caminhoneiros 

Como consequência da greve dos caminhoneiros, a ocupação dos hotéis de turistas que viajam para participar da Parada LGBTI reduziu de 90% no ano passado para 50% este ano, segundo dados da prefeitura paulistana.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo estimou uma perda de R$ 104 milhões no faturamento com o turismo neste feriado. O número oficial de participantes no evento não foi divulgado.

“Apesar da expectativa de queda de público por conta da crise de abastecimento, mantevivemos a estrutura necessária para o evento do tamanho da do ano passado”, disse o prefeito Bruno Covas.

A prefeitura montou 900 banheiros químicos e distribuiu mais de 550 mil preservativos ppor meio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Além disso, foram montados 39 bloqueios ao longo da Avenida Paulista para coibir o comércio ilegal de bebidas.

A festa também foi marcada por apresentações musicais, entre elas a da cantora Pabllo Vittar e pelo discurso da arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora carioca Marielle Franco.

AGÊNCIA BRASIL

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