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Você já percebeu como a geração atual se tornou extremamente sensível, e não digo isso no bom sentido, muito pelo contrário. Hoje tudo é ofensivo, toda dorzinha é fatal, tudo é terminal, as pessoas estão cada vez menos preparadas para as frustrações, criamos uma multidão de irresponsáveis.

Um número cada vez maior de pessoas permanece estagnado, e embora já sendo adultas, agem como crianças ou adolescentes, a maturidade vai sendo indefinidamente adiada. A “adoração da juventude”, negligencia o valor da experiencia e constrói preconceitos onde deveria haver respeito.

Gostaria que, via de regra, vivêssemos com mais empatia e altruísmo, fossemos mais capazes de nos colocar no lugar do outro, de enxergar a vida menos focados em nosso próprio umbigo, que ficássemos mais dispostos à uma generosidade desinteressada.

Se não consigo ver o que eu gostaria no “meu mundo”, muito provavelmente é hora de trabalhar aqui dentro, o que quero viver lá fora, mas a verdade, é que é bem mais fácil culpar do que me responsabilizar. O dedo de acusação é mais comum que a verdadeira reflexão.

Chega do discurso eternamente vitimista. Você tem problemas? Eu também, mas tenho uma boa notícia para nós dois; só vence as dificuldades quem esta vivo, e para nossa sorte estamos.

As dores vão aparecer, e talvez você precise chorar, chore, mas não fique chorando pra sempre, ou esperando que o universo venha solucionar seu problema. Sua vitória ou derrota são de sua responsabilidade. Talvez não haja em você culpa pelo que te aconteceu, as vezes somos traídos, enganados ou surpreendidos pela fatalidade, ninguém está livre disso.

Mas como Sartre diria: “Não importa o que fizeram de mim, mas o que eu faço com o que fizeram de mim.” Não importa se vivemos na era da vitimização, importa se eu escolho ser a vítima, ou o agente de mudança.

Quem você é hoje? Quem gostaria de ser? O que precisa ser feito?

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